domingo, 30 de dezembro de 2012

Chamados para ser santos




"Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Jesus Cristo, e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:" [1 Co 1:1-2 RA]
 

Não é difícil falar sobre santos, em nossa realidade brasileira, em que a religiosidade e, por tabela, a devoção aos ícones chega a níveis impressionantes. Exemplo disso são as procissões que acontecem em diversas cidades de nossa nação, e, em especial, o Círio de Nazaré, que acontece há mais de 200 anos [1], considerada a maior procissão católica do mundo, atraindo mais de dois milhões de fiéis para as ruas da capital paraense.


A devoção a santos, na forma como a conhecemos, remonta aos primeiros séculos da era cristã, notadamente, após a famigerada “conversão” do imperador romano Constantino ao cristianismo (em 312 a.D.), a partir da qual sacralizou diversas práticas e festas pagãs, dando início ao processo de sincretismo religioso que culminou com a criação da religião Católica (ou Catolicismo Romano), tendo como autoridade máxima a Igreja Católica Apostólica Romana, personificada por seu Sumo Pontífice, o Papa.

 
Os santos de cada dia

 
Na doutrina católica romana são tantos os santos que há pelo menos um deles para cada dia do ano [2]. Nessa quase infindável lista, encontramos desde referências aos conhecidos apóstolos de Jesus, passando por outros personagens bíblicos importantes, como João Batista, Maria e José, até os religiosos que passaram pela igreja romana ao longo de sua história.
 
Curiosamente, apesar de o Brasil ser considerado o maior país católico do mundo (64,4% da população, de acordo com o Censo de 2010) [3], até o momento, a Igreja reconheceu apenas um santo genuinamente brasileiro: Frei Galvão, canonizado em 11 de maio de 2007, pelo papa Bento XVI, quando de sua visita ao Brasil [4].

 
Santos podres
 
Apesar de ser uma prática reconhecida oficialmente pela Igreja Católica, a veneração a santos é condenada na Bíblia e, portanto, pelo próprio Deus. Veja que dar o devido reconhecimento a alguém, que legitimamente vive ou viveu servindo a Deus, é correto e que a Bíblia corrobora (Rm 13:7-8). O problema ocorre quando se evolui (ou involui?) da honra à devoção ou veneração, que também podem ser consideradas adoração.

 
Nada obstante a adoração a santos (personagens) já ser suficiente para a rechaçarmos, a teologia e tradição católica ainda potencializam o problema, com as imagens. Apesar de os teólogos, sacerdotes e autoridades católicas se defenderem de todas as formas, apresentando diversas alegações, tais como: “não se trata de adoração, mas sim, veneração, devoção”; “a prática de devoção a imagens é mostrada em diversas passagens da Bíblia, como a Arca da Aliança”; “Deus não proibiu a devoção a imagens, mas apenas quando substituímos o próprio Deus pelas mesmas”.

 
Ora, ora, definam como quiserem, mas a iconoclastia católica é uma de suas principais marcas. E o que dizer dos absurdos praticados por ditos “fiéis”, em nome de determinado “santo”, como os sacrifícios e martírios, que lembram as religiões pagãs antigas? Veja que isso não tem nada a ver com ignorar o exemplo de fé que muitos personagens bíblicos, ou da História da igreja, deixaram. Uma coisa é a pessoa, que deve ser lembrada por seus feitos (ainda que muitos deles tenham ocorrido como resultado da mão de Deus, como no caso da operação de sinais e milagres), outra, bem diferente, é fazer uso de uma gravura, estátua, ícone, ou seja lá o que for, como se fosse o próprio Deus, quando não se precisa de muito conhecimento exegético ou hermenêutico para discernir textos como:


“Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem” (Êx 20:3-5)



“Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. Têm boca e não falam; têm olhos e não veem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.” (Sl 115:4-8)



“Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos? Ai daquele que diz à madeira: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas, no seu interior, não há fôlego nenhum.” (Hc 2:18-19)



“Todos os artífices de imagens de escultura são nada, e as suas coisas preferidas são de nenhum préstimo; eles mesmos são testemunhas de que elas nada veem, nem entendem, para que eles sejam confundidos. Quem formaria um deus ou fundiria uma imagem de escultura, que é de nenhum préstimo? Eis que todos os seus seguidores ficariam confundidos, pois os mesmos artífices não passam de homens; ajuntem-se todos e se apresentem, espantem-se e sejam, à uma, envergonhados. O ferreiro faz o machado, trabalha nas brasas, forma um ídolo a martelo e forja-o com a força do seu braço; ele tem fome, e a sua força falta, não bebe água e desfalece. O artífice em madeira estende o cordel e, com o lápis, esboça uma imagem; alisa-a com plaina, marca com o compasso e faz à semelhança e beleza de um homem, que possa morar em uma casa. Um homem corta para si cedros, toma um cipreste ou um carvalho, fazendo escolha entre as árvores do bosque; planta um pinheiro, e a chuva o faz crescer. Tais árvores servem ao homem para queimar; com parte de sua madeira se aquenta e coze o pão; e também faz um deus e se prostra diante dele, esculpe uma imagem e se ajoelha diante dela. Metade queima no fogo e com ela coze a carne para comer; assa-a e farta-se; também se aquenta e diz: Ah! Já me aquento, contemplo a luz. Então, do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se e lhe dirige a sua oração, dizendo: Livra-me, porque tu és o meu deus. Nada sabem, nem entendem; porque se lhes grudaram os olhos, para que não vejam, e o seu coração já não pode entender. Nenhum deles cai em si, já não há conhecimento nem compreensão para dizer: Metade queimei e cozi pão sobre as suas brasas, assei sobre elas carne e a comi; e faria eu do resto uma abominação? Ajoelhar-me-ia eu diante de um pedaço de árvore? Tal homem se apascenta de cinza; o seu coração enganado o iludiu, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não é mentira aquilo em que confio?” (Is 44:9-20)
“pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” (Rm 1:25)

Isso tudo me faz lembrar sobre a origem da expressão “santo do pau oco”. Segundo historiadores, a expressão, que significa “algo ou alguém sem valor ou falsa”, teve início provavelmente em Minas Gerais, entre o final do século XVII e o início do século XVIII. Era o Período Colonial, o auge da mineração no País. Para driblar a cobrança do "quinto", o imposto de 20% que a Coroa Portuguesa cobrava de todos os metais preciosos garimpados no Brasil, santos em madeira oca eram esculpidos e, posteriormente, recheados de ouro em pó.

 
Cristianismo: um chamado à santidade

 
No texto de 1 Co 1:2, Paulo identifica a igreja local como aqueles que foram “chamados para ser santos”. Na realidade, o chamado a ser santo é para toda a igreja, para todo aquele que recebeu o chamado de Jesus.

 
O termo “santo” nas línguas originais nos faz entender melhor o propósito de Deus. A palavra hebraica para santo é Qadash ou Kadosh, que tem o sentido de “cortar”, “retirar”. Em grego, temos a palavra Hagios, que indica algo que é “separado”, “distinto”.

 
Há que se considerar que, apesar de o Senhor declarar: “Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pe 1:16), a santidade do cristão não deve ser entendida como endeusamento, tampouco como uma espécie de mistificação pessoal, nem ainda como um estado de perfeição. Quando Deus nos chama a santidade, quer que entendamos, primeiramente, que somos (ou devemos ser) um povo distinto, separado (literalmente, “cortado de”, “retirado”)(1 Pe 2:9). Isso não significa predileção e/ou acepção de pessoas por parte do Senhor, até porque, em um primeiro momento, o chamado é para todos (1 Tm 2:4).

 
Por outro lado, a santidade também é uma escolha. Em última análise, quem decide ser santo ou não é o próprio indivíduo. Exemplo disso são os ermitões, eremitas ou monges, que vivem segregados do resto do mundo. Como tudo o mais na vida, a santidade começa quando a pessoa decide ser santa, diferente, separada.

 
Conclusão

 
Há muito, Deus chamou um povo, dentre todos os povos da Terra, para ser exclusivamente seu. Ainda hoje, o Senhor tem buscado esse povo. Você e eu também fomos alcançados por esse chamamento de Deus. No entanto, no final, a decisão é nossa. Podemos aceitar o chamado de Deus e continuar tendo a mesma vida, os mesmos dissabores, as mesmas decepções; ou ainda, podemos decidir por nos diferenciar dos demais, tornando-nos verdadeiramente uma nação exclusiva dele.
 

* Esta mensagem foi pregada em 11/11/2012, na Igreja de Cristo Missionária - ICM.

Referências:
[1] http://cultura.divulgueconteudo.com/371992-o-cirio-de-nossa-senhora-de-nazare
[2] http://www.lepanto.com.br/catolicismo/vida-de-santos/cada-dia-tem-seu-santo/cada-dia-tem-seu-santo/
[3] http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%B5es_no_Brasil  
[4] http://www.saofreigalvao.com/
http://www.estudosdabiblia.net/200125.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo
http://noticias.terra.com.br/educacao/vocesabia/interna/0,,OI2939732-EI8402,00.html

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Trocando a autoajuda pela ajuda do alto

"Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra. Ele não permitirá que os teus pés vacilem; não dormitará aquele que te guarda. É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel. O SENHOR é quem te guarda; o SENHOR é a tua sombra à tua direita. De dia não te molestará o sol, nem de noite, a lua. O SENHOR te guardará de todo mal; guardará a tua alma.O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre." [ Sl 121]
O mercado da chamada autoajuda tem crescido vertiginosamente. São livros, palestras motivacionais, cursos; todos formatados para alegrar o coração dos interessados nesse tipo de material, e olha que não são poucos. Só nos Estados Unidos, o segmento movimenta mais de 10 bilhões de dólares por ano.

Consequentemente, é crescente também o número de gurus. Até mesmo personalidades da TV entraram na “onda” da autoajuda, alguns publicando até trabalhos próprios sobre o assunto.

Autores como Rhonda Byrne, com o seu “The Secret” (O Segredo), engrossam a lista dos preferidos daqueles que se deliciam com clichês como: “o universo conspira a seu favor”. Todos falam sobre uma suposta “receita de sucesso” na vida (pessoal, profissional, sentimental…) e, invariavelmente, confundem a fé com o pensamento positivo.

Como se não bastasse, práticas esotéricas e orientais, como Feng Shui, Yoga e meditação, dão um toque especial a essa receita, que, nesse particular, apela para o bem-estar e o equilíbrio.

O Segredo… que não te contaram

O best-seller “The Secret” (O Segredo), baseado no filme homônimo, foi lançado em 2007 e já vendeu mais de 1,2 milhões de cópias, só no Brasil[1]. Escrito pela australiana Rhonda Byrne, o livro apresenta uma suposta “lei universal da atração”, que pode ser resumida da seguinte forma: “tudo o que vem até você é atraído por você mesmo”; em outras palavras, se você mentaliza prosperidade, saúde, sucesso e fama… BUMMMM! Elas acontecem em sua vida; por outro lado, quando você pensa em doenças, miséria, violência e tragédia… TCHAN-TCHAN! Seu pedido é uma ordem!

O que muitos não sabem é que autores como Rhonda Byrne integram o chamado Movimento do Novo Pensamento (New Thought)[2], que teve início nos Estados Unidos, no final do século XIX (portanto, de novo não tem nada), e defende ideias metafísicas como: pensamento positivo, lei da atração, cura, força vital, poder da mente, visualização criativa e poder pessoal.

As ideias do Movimento foram duramente rechaçadas pela comunidade científica[3]. Quanto à Lei da Atração… bem, pra começo de conversa, não preenche os mínimos requisitos para ser considerada lei. Uma das principais aberrações dessa “lei” é que todas as doenças se originam da mente. Ou seja, o indivíduo fica doente porque quer.

O verdadeiro segredo (aliás, nem é necessariamente um segredo) é que não existe uma receita de sucesso, como prometem os expoentes do Novo Pensamento e sua Lei da Atração. Você já deve ter ouvido falar que “de boas intenções o inferno está cheio”. Portanto, não basta seguir o mantra proposto por eles: saber o que quer, pensar nisso com convicção, pensar que já está a caminho e estar pronto para receber. Eles esqueceram de requisitos como: dedicação, esforço, trabalho, determinação, boa vontade, disposição e resignação. Isso sem falar em fé em Deus (que, definitivamente, não é o mesmo que pensamento positivo).

O mais estranho é que, ao que parece, alguns se baseiam em citações e trechos da Bíblia para apoiar suas ideias. Vejamos:

Em Pv 23:7, lemos: “Porque, como imagina em sua alma, assim ele é; ele te diz: Come e bebe; mas o seu coração não está contigo”. Esse trecho é normalmente interpretado da seguinte forma: “o homem é aquilo que ele pensa”, que se tornou até um aforismo. Agora, leiamos o texto dentro de seu contexto:

“Quando te assentares a comer com um governador, atenta bem para aquele que está diante de ti; mete uma faca à tua garganta, se és homem glutão. Não cobices os seus delicados manjares, porque são comidas enganadoras. Não te fatigues para seres rico; não apliques nisso a tua inteligência. Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Pois, certamente, a riqueza fará para si asas, como a águia que voa pelos céus. Não comas o pão do invejoso, nem cobices os seus delicados manjares. Porque, como imagina em sua alma, assim ele é; ele te diz: Come e bebe; mas o seu coração não está contigo.” (Pv 23:1-7)

Veja que “imagina em sua alma” não se refere a todos os homens, mas ao homem invejoso (o texto hebraico se refere ao homem “de olhos maus”).

Outro exemplo, são os textos dos evangelhos de Mateus: “e tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis” (Mt 21:22) e Marcos: “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco” (Mc 11:24). Os adeptos da Lei da Atração fazem uso das frases de Jesus, além de outros textos que expressam a mesma ideia, para apoiar máximas como: “você é o criador da sua própria realidade”. O que parece mesmo é que esse controverso movimento acredita que as coisas acontecem como um passe de mágica. Eles até fazem uso do termo “fé”, citando Hb 11:1: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”. Ora, todos os textos citados fazem alusão à fé em Deus, não no próprio homem, tampouco no Universo, como querem fazer crer nossos aspirantes a mágicos.

Além de um dom espiritual, portanto, dado por Deus (Ef 2:8), a fé precisa vir acompanhada de prática: “Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta […] Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente” (Tg 2:17,24). Em Mt 13:54-58, lemos que Jesus estava ensinando em sua própria cidade (Nazaré), mas não realizou ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles. Assim, conclui-se que existe um processo, que prevê a combinação perfeita de fé em Deus e atitude.

Se a autoajuda não ajudou, que tal a ajuda do alto?

Livros, vídeos, cursos, práticas orientais. Toda a parafernália de material parece não ser suficiente para suprir o apetite dos interessados em autoajuda. Ora, se não supre, não seria porque a autoajuda não tem as respostas de que o homem necessita?

No texto do Salmo 121, lemos que o nosso socorro vem de Deus, que fez os céus e a Terra. É no Criador que encontramos as respostas para as grandes questões da vida. Ele conhece a nossa estrutura (Sl 139:1; 103:14), e, portanto, sabe do que precisamos.

Em Sl 18:6, o salmista declara: “Na minha angústia, invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos”.

Ainda no livros dos Salmos, encontramos que o Senhor “… não desprezou, nem abominou a dor do aflito, nem ocultou dele o rosto, mas o ouviu, quando lhe gritou por socorro” (Sl 22:24). E mais: “SENHOR, meu Deus, clamei a ti por socorro, e tu me saraste.” (Sl 30:2); “Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.” (Sl 40:1); “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.” (Sl 46:1)

Conclusão

Amado e amada de Deus, esqueça as fórmulas prontas, rejeite as propostas que oferecem sucesso e prosperidade. O verdadeiro sucesso é a soma de dedicação, esforço, trabalho, resignação, além de fé em Deus. Mas o resultado ainda depende da vontade do próprio Deus; sem contar que ele não acontece da mesma forma com todas as pessoas.

O começo de tudo deve ser entregar-se completamente a Ele: seus planos, projetos, sonhos, aspirações, problemas, angústias, dores, enfermidades, e o mais ele fará (Sl 37:4-7).

* Mensagem pregada na Igreja de Cristo Missionária - ICM, em 16/09/2012.

Referências:

domingo, 28 de outubro de 2012

Somos uma geração eleita!




"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." [1 Pe 2:9]

O momento que vivemos hoje é muito propício para falarmos de um assunto tão relevante. Estamos em um ano eleitoral e, como muitos tem alardeado, é o momento em que nosso voto fará (ou não) diferença. Na realidade, todos sabemos que existem três possibilidades: continuar como está, piorar ou melhorar a situação de nossas cidades.
Eleição é escolha. Isso pressupõe que a demanda, como sempre, é maior do que a oferta. Falando sobre a eleição de Deus, os “candidatos” precisam apresentar algumas “propostas” à altura, de modo a serem incluídos por Deus na lista dos eleitos, ou escolhidos.
Muitos candidatos, um Eleitor
A primeira grande diferença entre os incômodos e polêmicos pleitos eleitorais e a eleição do Reino é que esta tem apenas um eleitor, embora muitos candidatos.
Isso não significa que Deus faça acepção de pessoas. Diferentemente dos homens, Deus não tem uma lista de “mais queridos” (At 10:34; Rm 2:11).
Muitos são chamados…
A maior prova de que Deus não tem preferências é que “muitos são chamados, mas poucos escolhidos” (Mt 20:16; 22:14). Na realidade, podemos substituir “muitos” por “todos”, haja vista que a mensagem do evangelho é universal e a vontade de Deus é que todo homem seja salvo (1 Tm 2:4). Apesar de, nos dias atuais, o evangelho ser propagado aos quatro ventos, são poucos aqueles que aceitam o chamado, motivo pelo qual são poucos os escolhidos.
Olhando o mesmo princípio da perspectiva de dentro da própria igreja cristã (ou, como alguns preferem, cristandade), podemos entender os “chamados” como todos aqueles que fazem parte da comunidade. Nada obstante, a parcela identificada como “escolhidos” ou “eleitos” é menor ainda. Afinal, quantos “crentes nominais” estão em nossas igrejas, em contraste com os que fazem jus ao adjetivo “escolhido”?
Eleitos para fazer a diferença
Por esse motivo, Deus não nos tem chamado para encher os bancos das igrejas, muito menos para “fazer número”. Os verdadeiros eleitos de Deus são aqueles que fazem a diferença; aqueles que impactam a sua geração; aqueles que não se conformam com o presente século, mas que são transformados pela renovação da mente (Rm 12:2). No original, “conformar-se” tem o sentido de “tomar ou assumir a forma de”, como em 1 Pe 1:14:
“Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância”.
Falando sobre mais qualidades dos eleitos, Paulo resume:
“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.” (Cl 3:12).
Por falta de qualidades nos crentes como misericórdia, bondade, humildade, mansidão e longanimidade, muitos têm sido afugentados das igrejas. Não é raro encontrar pessoas que já passaram por igrejas alegarem problemas de relacionamentos ou de convívio com os demais membros como a principal causa de terem saído.
Conclusão
Queridos, Deus nos chamou, e nos elegeu, para que pudéssemos chamar a outros. Mas, não somos nós que os elegemos. Essa tarefa é exclusiva do Senhor. Portanto, ‘usemos o tempo que dispomos para contagiar o maior número possível de pessoas com a mensagem do evangelho de Cristo, e façamos diferença como geração eleita do Senhor.
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* Palestra proferida na Igreja de Cristo Missionária, por ocasião do 4º Culto de Jovens do Projeto Jovens Unidos em Cristo - JUC, em 06/10/2012.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Deus está no controle?


"Eu pensei bastante, e me esforcei para entender tudo isso, e cheguei à conclusão de que Deus controla o que as pessoas sábias e honestas fazem e até o amor e o ódio delas. Ninguém sabe nada do que vai acontecer no futuro, mas isso não faz diferença." [Ec 9:1]
Controle. Eis uma daquelas palavras fáceis de ser entendidas e difíceis de ser explicadas. É o tipo de palavra multidisciplinar: é uma das funções básicas da administração; em economia e no mundo corporativo, indica a pessoa ou grupo que detém o maior número de ações de determinada empresa; em finanças, significa fiscalizar, aferir; em Compliance, é o processo de verificação de conformidade do risco operacional nas organizações. O termo controle indica a verificação da qualidade de determinado processo ou tarefa, produto ou serviço. Controlar significa ainda ter o domínio de, conduzir, dirigir, guiar. Quando dizemos que determinada pessoa não tem controle de si mesma, estamos dizendo que ela não tem domínio próprio. Outra aplicação bastante usual do termo diz respeito ao aspecto das finanças pessoais ou familiares: o controle/descontrole financeiro é um balizador de como as pessoas lidam com as despesas.
Vidas descontroladas
Como identificar uma pessoa sem controle? O texto de Êxodo 32:1-25 narra um dos momentos em que o povo de Israel, em pleno deserto, desobedece às ordenanças de Deus ­- e justamente no momento em que Moisés recebia as duas tábuas da Lei das mãos do próprio Deus. Como Moisés tardava, o povo pressionou Arão a fabricar deuses para eles: o resultado foi a confecção do famigerado bezerro de ouro, que passou a ser adorado como se fosse o libertador do povo da escravidão egípcia (Êx 32:4-6). Em Êx 32:25, lemos:
“Moisés viu que Arão havia deixado o povo completamente sem controle, fazendo assim que os seus inimigos zombassem deles.” - NTLH
Veja que o descontrole do povo não começou com o bezerro de ouro. O bezerro foi apenas o clímax (termo bem apropriado, já que o texto de Êx 32:6 sugere que o povo estava em orgias).
Assim como as tábuas da Lei foram para o povo de Israel, o Evangelho de Jesus é a proposta de Deus para o nosso mundo. Da mesma forma que Deus entregou a Lei visando um povo santo, incontaminado das impurezas do mundo, o Evangelho propõe ao homem um novo estilo de vida, tendo o próprio Jesus como modelo a ser seguido. Entretanto, a despeito do avanço dos evangélicos em países como o Brasil, a maioria das pessoas ainda rejeita essa proposta, sob a alegação de que estariam se deixando dominar (controlar) por terceiros (autores, pastores, líderes etc.). Mas, veja o que declara o profeta Jeremias:
“Ó Senhor Deus, eu sei que o ser humano não é dono do seu futuro; ninguém pode controlar o que acontece na sua vida.” (Jr 10:23 – NTLH)
Ou seja, nesse texto, fica evidente que, como não podemos controlar nossos próprios passos, sempre haverá alguém que controle. E, dependendo de quem (ou o que) exerce esse domínio, teremos ou não uma vida sob controle, por assim dizer. O apóstolo Paulo faz uma breve descrição, primeiramente aos Efésios, depois a Timóteo, daqueles que optaram pela segunda alternativa:
“Eles perderam toda a vergonha e se entregaram totalmente aos vícios; eles não têm nenhum controle e fazem todo tipo de coisas indecentes.” (Ef 4:19 - NTLH)
“Não terão amor pelos outros e serão duros, caluniadores, incapazes de se controlarem, violentos e inimigos do bem.” (2 Tm 3:3 - NTLH)
E o que dizer daqueles que são (des)controlados naquilo que falam? Existe um conhecido provérbio chinês que diz: “há três coisas que não voltam atrás: a flecha lançada, a palavra proferida e a oportunidade perdida”. Na Palavra de Deus, encontramos inúmeros textos sobre o mesmo assunto:
“No muito falar não falta transgressão, mas o que modera os lábios é prudente.” (Pv 10:19 – RA)
“Ó Senhor, controla a minha boca, e não me deixes falar o que não devo” (Sl 141:3 - NTLH)
“Quem controla as suas palavras é sábio, e quem mantém a calma mostra que é inteligente.” (Pv 17:27 – NTLH)
Outro problema bastante recorrente está relacionado com temperamentos pouco ou nada controlados. Mais do que nunca, temos visto que as pessoas estão ficando menos simpáticas, mal-educadas, grosseiras. Veja o que a Palavra diz sobre isso:
“controle sempre o seu gênio; é tolice alimentar o ódio.” (Ec 7:9 – NTLH)
“As injustiças que um homem mau comete são uma armadilha; ele é apanhado na rede do seu próprio pecado. Morre porque não se controla: a sua grande loucura o levará à cova.” (Pv 5:22-23 - NTLH)
“Melhor é o homem paciente do que o guerreiro, mais vale controlar o seu espírito do que conquistar uma cidade.” (Pv 16:32 – NVI)
“A pessoa sensata controla o seu gênio, e a sua grandeza é perdoar quem a ofende.” (Pv 19:11 – NTLH)
É Deus no controle?
Não é raro encontrar pessoas que, em meio aos revezes da vida, declaram que “o Senhor está no controle”. Outros afirmam isso, categoricamente, argumentando que o Senhor é quem determina os rumos da nação, da sociedade, do mundo. Mas, será mesmo que Deus está no controle? Veja o que diz o sábio Salomão:
“Deveras me apliquei a todas estas coisas para claramente entender tudo isto: que os justos, e os sábios, e os seus feitos estão nas mãos de Deus; e, se é amor ou se é ódio que está à sua espera, não o sabe o homem. Tudo lhe está oculto no futuro.” (Ec 9:1 – RA)
Repare que Salomão não declara que o Senhor está no controle “de todas as pessoas”, e sim dos “justos” e dos “sábios”. Vale ressaltar que as duas qualificações são segundo o ponto de vista de Deus, e não do próprio homem. Grande parte dos textos bíblicos que trazem as duas qualidades refere-se aos atributos inerentes aos que creem (ou seja, que seguem os ensinamentos) em Deus, que se opõem àquelas próprias da impiedade e injustiça.
Você provavelmente já leu em algum para-brisa a frase: “dirigido por mim, guiado por Deus”, ou outra equivalente. Pois bem, quantos desses você testemunha cometendo verdadeiras atrocidades no trânsito? Você acredita mesmo que Deus esteja no controle do veículo dessas pessoas? O texto de Paulo aos Efésios é bem sugestivo:
“Naquele tempo vocês seguiam o mau caminho deste mundo e faziam a vontade daquele que governa os poderes espirituais do espaço, o espírito que agora controla os que desobedecem a Deus.” (Ef 2:2 – NTLH)
Ora, todos sabemos a que espírito o texto se refere, que nada mais é do que o “príncipe deste mundo” (Jo 16:11). Fica evidente que é esse “príncipe” quem (des)controla os que vivem na impiedade.
Conclusão
O fato de Deus ter conhecimento de todas as coisas [“Deus sabe por onde você anda e vê tudo o que você faz” – Pv 5:21], inclusive daquelas que ainda estão por acontecer, não significa que Ele determine os rumos de nossa vida, cidade, nação. É o próprio homem quem escolhe o caminho que seguirá (Dt 30:19). A partir daí, se a escolha for pelo caminho de Deus, este passa a controlar os passos daquele:
“Que o Espírito de Deus, que nos deu a vida, controle também a nossa vida!” (Gl 5:25 – NTLH)
“O pecado não dominará vocês, pois vocês não são mais controlados pela lei, mas pela graça de Deus.” (Rm 6:14 – NTLH)
“As pessoas que têm a mente controlada pela natureza humana [carne] acabarão morrendo espiritualmente; mas as que têm a mente controlada pelo Espírito de Deus terão a vida eterna e a paz.” (Rm 8:6 – NTLH)

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* Mensagem proferida na Igreja de Cristo Missionária, em 22/09/2012.

Referências:

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O Ministério da Apostasia - parte 2

"Recomenda estas coisas. Dá testemunho solene a todos perante Deus, para que evitem contendas de palavras que para nada aproveitam, exceto para a subversão dos ouvintes. Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior. Além disso, a linguagem deles corrói como câncer; entre os quais se incluem Himeneu e Fileto. Estes se desviaram da verdade, asseverando que a ressurreição já se realizou, e estão pervertendo a fé a alguns. Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor. Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra. Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra. Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. E repele as questões insensatas e absurdas, pois sabes que só engendram contendas. Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade." [2 Tm 2:14-26]
Na primeira parte da mensagem, vimos o que é apostasia e suas características. Foi estudado ainda sobre o grande problema da apostasia e os exemplos bíblicos de apóstatas. Hoje, vamos observar algumas instruções de Paulo sobre como lidar com pessoas que se enquadram nesse grupo.
“Evitem contendas de palavras que para nada aproveitam… igualmente, falatórios inúteis” (14 e 16; 23-26). A primeira recomendação de Paulo diz respeito a um problema muito comum: grande parte das pessoas perde tempo discutindo assuntos relacionados à religião e outras polêmicas. Tais assuntos, pela própria natureza, causam intrigas e muitas vezes até mesmo brigas entre as pessoas, inclusive parentes e amigos.
“Obreiro aprovado” (15). A resposta de Paulo para aqueles que assim procedem é “a regra do obreiro aprovado”: aquele que não tem vergonha de ser cristão e que conhece a palavra de Deus.
“A linguagem deles corrói como câncer” (17). Mais uma vez Paulo dá exemplos contemporâneos de pessoas que tiveram um comportamento reprovável com relação à apostasia. Himeneu e Fileto eram conhecidos de Timóteo, que talvez tenham trabalhado juntos, mas que enveredaram por caminhos contrários à fé cristã.
“Desviaram da verdade” (18). Desviamo-nos, geralmente, daquilo que é prejudicial, daquilo que nos atrapalha, ou então daquilo que vai ou pode nos trazer problemas futuramente. Mas, os apóstatas são aqueles que se desviaram daquilo que todos deveriam buscar: a verdade, a Palavra.
“O selo de Deus” (19). Aqueles que abraçaram a fé evangélica são marcados pelo próprio Deus, têm a marca da promessa em suas vidas: o próprio Deus conhece os seus, e estes são os que buscam a prática da justiça em tudo o que fazem.
“Utensílio de honra” (20-21). Infelizmente, nem todas as pessoas são de bem; nem todas as pessoas são ou estão bem intencionadas; nem todas as pessoas são confiáveis; nem todos os seus familiares lhe querem bem; nem todas as pessoas que frequentam a igreja são de Deus. Aqueles que se aproximam de Deus e se desviam daquilo que é contrário a ele se tornam utensílios de honra.
“Foge das paixões da mocidade” (22). A advertência de Paulo a Timóteo passa pela orientação sobre as inclinações típicas que um jovem como ele poderia ter. O sentido do texto é o mesmo da atitude de José diante da tentação da esposa do egípcio Potifar (Gn 39:7-15).
Conclusão: O ministério da apostasia está crescendo vertiginosamente. Vem alargando suas tendas, atingindo vidas e famílias inteiras, corroendo a fé de muitos e trazendo problemas para muitas igrejas. Sejamos utensílios de honra nas mãos de Deus, não permitindo que as sutilezas da apostasia tenham espaço em nossa vida, nem em nossa casa.
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* Mensagem ministrada durante reunião de célula, em 23/06/2012.

sábado, 30 de junho de 2012

O Ministério da Apostasia - parte 1


Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado. [1 Tm 4:1-5]
De acordo com o trecho da primeira carta de Paulo a Timóteo, haveria um tempo em que alguns apostatariam da fé, por obedecerem a espíritos enganadores. Veja que o alerta é feito a um dos discípulos de Paulo, nos primeiros anos da igreja cristã. Isso significa que Timóteo presenciaria tal problema, ainda naquele tempo.
Como você poderia definir apostasia?
Você seria capaz de citar algum apóstata conhecido?
Qual é o problema da apostasia?
A palavra apostasia vem do grego apóstasis e significa, literalmente, “estar longe de”, “afastar-se de”. Portanto, quando Paulo diz que certos crentes apostatariam da fé, está dizendo que estes abandonariam a fé, ou em outras palavras, naufragariam na fé (veja 1 Tm 1:18-20).
Em 1 Tm 1:20, Paulo cita dois exemplos de pessoas que teriam apostatado da fé: Himeneu e Alexandre. Pouco se sabe sobre esses homens, mas pelo que o texto indica, foram pessoas que receberam a palavra, talvez até mesmo do próprio apóstolo, tendo-se desviado da verdade.
Veja que o apóstata, diferentemente de um típico opositor, é alguém que saiu do meio cristão. Alguém que conhece a fé, que teve acesso aos ensinamentos cristãos, que recebeu a Jesus e até mesmo o confessou. Ou seja, o apóstata não é um incrédulo. Por esse motivo, não podemos lidar com esse grupo da mesma forma.
Esse é o grande problema quando nos deparamos com pessoas assim. A maioria dos estudiosos concorda que é mais fácil falar sobre o evangelho com pessoas que nunca ouviram falar, ou que não conhecem, do que com aqueles que já estiveram no meio cristão e, por algum motivo, afastaram-se.
Conclusão: A mensagem do evangelho é para todos os homens (Rm 3:23). Entretanto, não é sábio ficar gastando o precioso tempo discutindo sobre a Bíblia com pessoas que abandonaram a fé. Ao invés disso, ore pela pessoa, e mantenha o seu foco naquelas pessoas que ainda não conhecem a Palavra da salvação (2 Pe 2:20-22).
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* Palavra proferida durante ministração de célula, em 19/05/2012.
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